sexta-feira, 31 de maio de 2013

Olhos nos Olhos - Museu do Homem do Nordeste - 31/05/2013

"Olhos nos Olhos" é uma das propostas para o Happening que ocorrerá no dia 4 de junho de 2013 (semana que vem!), a partir das 14hs, no Museu do Homem do Nordeste - Casa Forte. E nossos queridos mediadores  Diego Sena, Déborah Roberta e Ângela Barros soltaram a criatividade, dando mais vida ao Museu, que não só é observado, mas observa!!!

Galera, esse grande olho nada mais é do que uma bacia de alumínio grafitada!! E se você tiver sua bacia (de alumínio, plástico), traga para o Museu no dia do Happening e seja mais a dar olhos ao MUHNE!!!















DeOlhoNosMuseus! Ação ArteColaborAtiva!:) ImaginautasCONSTELAÇÃO.




terça-feira, 28 de maio de 2013

Estreando o blog!

Boa noite, turma boa!

Demorou, mas chegou. Estou postando aqui os vídeos que eu filmei e editei ao longo dessa nossa jornada criativa.
Espero que gostem.
Enjoy!












Fotocomposições Imaginautas - Engenho Massangana




Essas são propostas de painéis fotográficos para "arteambientar" o Engenho Massangana, podendo compor, por exemplo, uma exposição itinerante nas escolas a partir de Happenings criativos em cada uma delas. Dessa forma, poderemos tecer a Rede de Educação Criativa da Rede do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.

Fotografias de Deize e propostas de combinações minhas. ;)

Primeiras Criações do Engenho Massangana! Parque MÁGICO!:)



Fotos feitas no Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, localizado na Vila de Nazaré, Cabo de Santo Agostinho, no dia 21 de maio de 2013.

http://www.flickr.com/photos/constelacaoeducriativa/http://www.flickr.com/photos/constelacaoeducriativa/

Hoje com cara de ontem... ;)






É sempre muito bom vivenciar o encontro com as pessoas do Engenho Massangana, professor@s e agentes educativ@s da região do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Hoje o encontro foi de revelação de talentos, onde pudemos apreciar as primeiras criações que podem ser conferidas no post anterior....:)

Oficina Educriativa FUNDAJ Derby - 27 Maio de 2013.




"Se cada cabeça é um MUNDO, nossa Constelação acaba de expandir 4xMundos!" ... E em plena expansão!:) Gostei muito desse "petit" comitê, "beaucoup" criativo!:) Foi mesmo uma aula muito descontraída e cheias de descobertas imagéticas...;) GIMPressiontes!:)

sábado, 25 de maio de 2013

Pra se comunicar, seria mais efetivo usar palavras ou "Uma foto seria melhor"?

Bora, galera criativa!
Bem, trouxe aqui um pequeno texto imaginATIVO pra gente dibuiar pelas mãos da Arte.
Exercitemos linguagens alternativas de comunicação!
No caso, a da imagem/fotografia:


Uma foto seria melhor...
Como você pode ver, uma garotinha está deitada displicentemente no colo de um senhor bem velhinho e bem simpático. Ela parece um anjo. Loirinha, cabelo castanho claro, encaracolado, nariz e boca perfeitos, ar inteligente e sadio, uma dessas crianças que a gente vê em anúncios. Pelo jeito, deve ter uns três ou quatro anos, não mais que isso. Ela está vestida em um desses macaquinhos de flanela, com florezinhas azuis e vermelhas e uma malha creme por baixo. Calçando um tênis transadíssimo nas discretas cores

amarelo, vermelho e azul, o que nos mostra que a mocinha não é apenas novinha, mas moderninha também. O velhinho tem um tipo bem italiano. O boné cinza é típico desses senhores que a gente vê passeando pelo Bixiga nos domingos à tarde. Estatura mediana, cabelos e bigodes branquinhos, rosto e mãos enrugadas que trazem uma idade bem avançada. Paletó marrom e calça cinza, ambos de lã, malha creme, abotoada até o último botão, como faz todo senhor que se preze. Embaixo da malha, uma camisa azul, mas bem azul mesmo, que destoa de todo o conjunto. O que prova que o cavalheiro e a mocinha apreciam cores fortes. Pela roupa que os dois estão vestindo e pela carinha rosada dela, deve estar fazendo muito frio. Fato que o ar enevoado e cinzento do jardim, que está atrás deles, vem a comprovar.

Os dois estão sentados em um balanço de madeira de cor verde, desses em que cabem apenas duas pessoas e que são bastante comuns em quintais, varandas e jardins de casas de classe média, classe média alta. Ela está comodamente estirada. Com a cabeça entre o ombro e a barriga do velhinho e os pés apoiados numa almofada de crochê de cor creme. Nas mãos, ela traz um livro de histórias cheio de desenhos coloridos. Livro esse que, olhando atentamente, você verá que se trata da história da Bela Adormecida. O que, aliás, é muito engraçado, porque enquanto a bela conta a história da Bela Adormecida, o velho é que adormeceu. Ele dorme a sono solto. Com uma mão envolta na dela e a outra apoiada sobre sua própria perna direita, na altura do joelho, ambos, à sua maneira, estão sonhando. Ele sonha dormindo, ela sonha acordada. A menina está divagando no colo do avô. Isso mesmo: do avô. Porque o velho que você está vendo só pode ser o avô dela. Pela intimidade com que ela está comodamente instalada no colo dele, percebe-se que não pode ser visita, pessoa de cerimônia. E, sim, alguém bem chegado, alguém da família. Para um estranho, ouvir essa história contada por uma criaturinha tão linda seria uma novidade excitante, que dificilmente o faria cair no sono. E, se não fosse por isso, um estranho também não cairia no sono, pelo menos por dever de educação. Resistiria bravamente até a Bela Adormecida acordar. Além disso, é só olhar para a roupa caseira que ele está usando para perceber que não é alguém que foi fazer uma visita. É pessoa da casa mesmo, pai não é. Ele é muito velhinho para ser o pai dela. E pouco provavelmente seria um tio. Tanto pela idade quanto pela disponibilidade e paciência. Tio dá doces, presentes, mas ouvir histórias intermináveis, contadas por uma narradora que de vez em quando divaga, tio não faz. Só pode ser mesmo um avô ouvindo pela milésima vez a mesma história, que para ele deve ser sempre igual e para ela deve ser sempre diferente. Ela, por sua vez, não se deve importar com que seu ouvinte durma. Afinal, ela só quer colo e aquela mão terna, enrugada e querida em volta da sua cintura pequenina. Mesmo desatento, ele está dando a ela seu  tempo e seu carinho sonolento.

O balanço de jardim pode ser gostoso de sentar. Mas como você pode ver não é o local mais confortável para se dormir. Principalmente em um dia frio como esse, em um descampado de uma varanda. Mas o fato é que ele não sente a dureza do balanço porque dorme, e ela, igualmente, não sente a dureza da madeira e a frieza do tempo por vários motivos: primeiro, porque sonha, e no sonho não há desconforto ou frio. E, segundo, porque ela tem a barriga do avô como travesseiro, o braço dele como edredom e uma almofada como encosto para seus pés e seu tênis multicolorido. Juntos os dois, ali na varanda, vivem um momento de que ela vai se lembrar sempre e ele não vai se lembrar de nada. Até mesmo nada da história. Por isso, é que ela vai ter de contar e recontar essa história para o avô centenas de vezes. Principalmente para reviver os trechos que ele perdeu com seus cochilos. Assim como você vai ter de ler e reler muitas vezes esse texto até conseguir enxergar toda a beleza e ternura contidas nessa cena. Ou pelo menos uma pequena parte dela.


Este texto tem mil palavras.
Folha de S.Paulo, 19/8/1988. Citado por Platão e Fiorin. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1999.

Vivência Fotográfica_ Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti_Cabo de Santo Agostinho.


 










No dia 21 de Maio de 2013, visitamos o belo Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, localizado na Vila de Nazaré, município de Cabo de Santo Agostinho. Uma experiência de contato com a Memória e com o Meio Ambiente. Uma aventura de exploração do conhecimento e ampliação do olhar, da percepção e entendimento sobre o Universo de Circundante do Cabo de Santo Agostinho. Desta vivência, criaremos um projeto "arteeducativo" em Educação Patrimonial para o Parque  uma campanha de conscientização construída em plataformas tecnovirtuais –, uso criativo de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como ferramenta de inovação pedagógica e "dispositivos criativos" para criação e produção em Redes. 

"Quem mobiliza, realiza!". 

Obrigado e parabéns à Edna Silva, Nely, Paulo, Rúbia Lóssío e todas as Pessoas bacanas que participaram da vivência! É o início de um processo de potencialização destas mentes já criativas. 

Dia 28 de Maio, a turma deve levar 10 (dez) fotografias no pendrive para uma leitura coletiva de imagens e brainstorming para produção da mostra coletiva de artes que ocorrerá no dia 05 de Junho de 2013.



Oficina Criativa e flashmob no Museu_Com Tato Íntimo _ Paulo Freire.









Durante a oficina realizada no Museu do Homem do Nordeste, no dia 13 de Maio, executamos um flashmob de fotografias com mensagens relacionadas à Paulo Freire nos banheiros da instituição. É uma ideia simples que pode ser aplicada em qualquer local, trazendo um "Com Tato Íntimo" entre as pessoas, a arte e a educação!!